Amnor “rasga” estatuto, expulsa convidados e realiza eleição às escondidas

Convidados ficaram por mais de uma hora e meia do lado de fora aguardando o final do “conclave”
A Amnor, uma associação pública, administrada com dinheiro público, cometeu um ato de extrema gravidade durante sua centésima, nonagésima segunda Assembleia Geral realizada neste dia 27 de janeiro.
Após o então presidente, Rutílio Cavalcanti, abrir a Assembleia e realizar, através do escritório prestador de serviços, a prestação de contas, a superintendente Ivonete Antunes, sem que o presidente suspendesse a Assembleia, ordenou que a sala fosse esvaziada e apenas os prefeitos permanecessem para resolverem um imbróglio na eleição da diretoria.
Mais de uma hora e meia se passou, e quando as portas foram abertas, já havia sido realizada a eleição da nova diretoria. Foi como num conclave, do lado de fora, os convidados inclusive brincaram com a situação, dizendo que estavam aguardando o sinal da fumaça, indicando que a escolha já havia sido feita.
Questionada pelo fato da Amnor ter rasgado o estatuto, uma vez que infringiu o artigo 14º do mesmo, a superintendente Ivonete Antunes disse que foi uma decisão dos prefeitos, que “resolveram entre eles definir as regras do jogo”.
Questionados, alguns prefeitos ouvidos pelo Jornal Visão Regional negaram que tenham participado de tal decisão.
*A cobertura completa da assembleia será publicada na edição impressa do Jornal Visão Regional de fevereiro de 2023.